Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
28 de março de 2024
Rádios

Dep. Leandre alerta que Samu pode parar por falta de recursos do governo federal

Na região Sudoeste, os municípios são responsáveis hoje por 66% do financiamento do SAMU

Saúde

por Ivan Cezar Fochzato

samu
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Nesta terça-feira(28), a deputada federal, Leandre Dal Ponte, durante uma audiência na Comissão Mista de Orçamento alertou que caso não haja uma repactuação dos valores repassados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o serviço pode parar. O debate contou com a presença de deputados federais, senadores, representantes do Governo Federal, do Consórcio Intermunicipal de Urgências e Emergências do Sudoeste do Paraná(Ciruspar).

A Rede Nacional de Consórcios apresentou dados que comprovam o desequilíbrio dos repasses para manutenção do serviço, que está há quase 9 anos sem receber reajuste dos valores repassados pelo Governo Federal. Com isso, os municípios arcam com a maior parte dos valores para garantir o funcionamento dos serviços. A defasagem chega perto de 60%.

Kelly Custódio dos Santos, afirmou que na região Sudoeste, os municípios são responsáveis hoje por 66% do financiamento do SAMU, quando a portaria responsável pela ampliação dos serviços estipula que os municípios seriam responsáveis apenas por, no máximo, 25% dos custos. O estado por outros 25% e a outra metade, 50%, é responsabilidade do Governo Federal.

“Se não fizermos esta mudança, esse serviço vai parar. É duro falar isso. Mas não tem mais onde os municípios buscarem recurso livre para custear o SAMU”, afirmou Leandre. A deputada federal enfatizou que, para custear o SAMU, os municípios precisam tirar recursos de outras áreas, que não a Saúde.

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[Grupo RBJ de Comunicação] Dep. Leandre alerta que Samu pode parar por falta de recursos do governo federal

“É um serviço que não conseguimos imaginar parado, mas que corre risco de encerrar as atividades. E nós estamos dando este alerta faz tempo. Só que parece que não temos a devida atenção”, reforçou Leandre.

Representantes do governo afirmaram na ocasião que há um estudo econômico para sanar a questão. A deputada paranaense pediu celeridade na elaboração do estudo. E que este seja apresentado logo pelo Governo Federal para que possa ser usado como justificativa para inserir os valores necessários para repassar ao SAMU na LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2023, que já está em discussão na Comissão Mista de Orçamento. ( Fonte; Rafael Barzotto///Foto:Billy Boss-Camara dos Deputados)

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