Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
19 de abril de 2024
Rádios

Demência: o que fazer para evitar um desastre global?

Francisco Beltrão

Geral

por redação

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A demência foi identificada por autoridades de saúde como “um desastre mundial prestes a acontecer”, o maior problema médico enfrentado pela geração de hoje.

A cada quatro segundos, uma pessoa é diagnosticada com alguma forma de demência no mundo. Calcula-se que o número de casos cresça dos 44 milhões atuais para 140 milhões em 2050. A demência já custa ao mundo mais de US$ 600 bilhões por ano.

O termo demência é usado para descrever quadros médicos em que ocorre a perda, temporária ou permanente, das capacidades de entendimento de um indivíduo. Há múltiplas causas. Entre estas causas podem estar infecções, desnutrição, disfunções metabólicas ou doenças degenerativas como o Alzheimer.

Representantes do G8, as oito maiores economias do planeta, se reunirão em Londres para discutir formas de lidar com o problema.

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O governo britânico, que ocupa atualmente a presidência do G8, anunciou que está dobrando a verba dedicada à pesquisa sobre demência para 132 milhões de libras (mais de meio bilhão reais) até 2015.

Segundo um relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) no ano passado, o Brasil é o nono País do mundo com o maior número de casos. O relatório aponta que no país mais de 1 milhão de pacientes sofrem com demência.

Para quem esta percebendo que a memória esta falhando, o passo é procurar urgentemente um médico. No dia em que seu médico lhe diz que você tem demência, você pode pensar que está vivendo o estágio inicial do problema. No entanto, não é o caso.

O processo de morte das células do cérebro tem início entre dez e 15 anos antes que os problemas de memória se tornam aparentes.

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Ou seja, quando o paciente faz o teste de memória e recebe o diagnóstico, ele já está sofrendo da doença há pelo menos dez anos.

A essa altura, um quinto dos principais centros de memória do cérebro já estão mortos.

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