Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
20 de abril de 2024
Rádios

Casal de Francisco Beltrão fica dois meses preso por engano em Campo Mourão

Policiais confudiram cera líquida automotiva com cocaíana e o casal ficou preso de 30 de outubro até 07 de janeiro

Segurança

por Marcelo Marcos

20201030-cocaina-frascos-800×445
Publicidade
[Grupo RBJ de Comunicação] Casal de Francisco Beltrão fica dois meses preso por engano em Campo Mourão — Foto: PRF/Divulgação
Foto: PRF/Divulgação

Um casal de Francisco Beltrão ficou 69 dias preso após ser confundido com traficantes em Campo Mourão. Os dois passaram a virada de ano presos em celas separadas na delegacia de Polícia Civil de Campo Mourão.

Os dois foram pegos em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal com caixas de cera líquida automotiva. Ao todo, no veículo do casal, existiam 900 garrafas de cera liquida automotiva, o produto tinha nota fiscal.

Durante a abordagem os policiais testaram o material, que deu positivo para substancia semelhante a cocaína e os dois receberam voz de prisão e foram levados para a delegacia para o registro da ocorrência. A defesa do casal pretende entrar com uma ação judicial por danos morais. A Polícia Rodoviária Federal, emitiu uma nota para a imprensa esclarecendo o assunto:

“PRF informa que testes químicos realizados em substâncias suspeitas de conter drogas ilícitas são amplamente utilizados por polícias em todo o mundo, inclusive pela Polícia Rodoviária Federal, para identificar, de forma preliminar, possíveis indícios de conduta criminosa em fiscalizações de campo. Nos casos em que o teste apresenta resultado positivo para substância ilícita, a PRF apresenta os indivíduos e substâncias suspeitas à autoridade policial (delegado de Polícia Civil ou Polícia Federal), que procede à investigação do fato. A identificação definitiva da substância é realizada pela perícia, no transcorrer da investigação. Por fim, frisamos que a manutenção de indivíduos suspeitos presos é uma decisão do Judiciário, analisando as informações apresentadas pela polícia judiciária e Ministério Público.”

Publicidade
Publicidade

FONTE: PRF/RPC/DEFESA

Publicidade