Câmara de Palmas sugere que prefeito integre consórcio para compra de vacinas
Presidente do Legislativo encaminhou ofício ao prefeito colocando a Casa à disposição para votar projeto nesse sentido.
Saúde
Na última semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a compra de vacina contra a Covid-19 por estados e municípios. O Senado também aprovou proposta com esta finalidade, caso o governo federal não adquira doses suficientes para vacinar a população.
Municípios de diferentes regiões do país estão se mobilizando para a aquisição de doses por meio da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), o que na avaliação de muitos pode contribuir para que tenham maior sucesso na compra.
A Frente Nacional de Prefeitos reúne cidades que têm mais de 80 mil habitantes, mas qualquer município poderá aderir ao consórcio público para aquisição de vacinas. O prazo para que os municípios manifestem interesse em aderir esse consórcio termina nesta sexta-feira (05).
A Câmara de Vereadores de Palmas, através de seu presidente, José Maria Filho (MDB), encaminhou ofício à prefeitura municipal, informando que está à disposição para receber e votar com máxima urgência, projeto de lei que autorize o município a integrar esse consórcio nacional para a aquisição de imunizantes. O presidente do Legislativo destaca que a intenção é apoiar o município e agilizar a imunização para o maior número de palmenses. Ouça no player abaixo:
Na região Sudoeste, a Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná) emitiu documento nesta semana, citando que poderá negociar com a Associação dos Municípios do Paraná (AMP) a aquisição dos imunizantes por meio do Consórcio Paraná, que já é utilizado para a compra de medicamentos, sendo a forma mais viável de adquirir os imunizantes.
Em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (03), quando anunciou que o comércio não essencial seguirá fechado até segunda-feira (08), o prefeito de Palmas, Kosmos Nicolaou (PSD), falou sobre a compra de vacinas.
Questionado pelo Departamento de Jornalismo da Rádio Club, o chefe do Executivo considerou que a formalização de consórcios é positiva. Porém, argumentou que, neste momento, não há disponibilidade de vacinas no mercado. Além disso, pontuou sobre a qualidade dos imunizantes que poderão ser adquiridos. “Eu não quero comprar só para dizer que comprou, eu não quero água com açúcar, eu não sei o que vem dentro dos frascos”, disse.