Audiência judicial termina sem acordo sobre reajuste salarial para o setor de turismo em Francisco Beltrão

Na última semana o Ministério Público do Trabalho e o Tribunal Regional do Trabalho mediaram a audiência de dissídio coletivo envolvendo o Sindicato dos Empretados em Turismo e Hospitalidade e o Sindicato Interestadual das Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas que discutiam o reajuste das cláusulas econômicas que deveria ter sido aplicado em janeiro de 2024.

Durante a sessão as partes apresentaram as suas propostas de conciliação mas não chegaram a um acordo. A partir disso o vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, Marco Antônio Vianna Mansur; o representante do Ministério Público do Trabalho Luiz Renato Camargo Bigarelli formularam uma proposta que será analisada pelas duas partes e será discutida em nova audiência, no dia 8 de agosto.

Entenda as divergências

O Sindicato dos Empregados em Turismo e Hospitalidade de Francisco Beltrão propõe um piso salarial de R$ 1.997,18 e um reajuste de 4,5% para os salários acima do piso e pagamento dos atrasados em duas parcelas. Os trabalhadores apresentaram outra proposta, com piso de R$ 1.980,00 e reajuste de 4,5% nos demais salários, além da manutenção do recolhimento, pelas empregadoras de R$ 50,00 no valor destinado para custeio de atendimentos médicos.

Sindicato Interestadual das Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas propôs piso salarial de R$ 1.927,02 (igual ao piso estadual da categoria), manutenção do recolhimento dos R$ 50,00; pagamento dos saláros atrasados quitados em três parcelas

Já o Sinibrefinter propõe piso salarial de R$ 1.927,02, que corresponde ao piso estadual da categoria, e reajuste de 4% para os demais salários, mantido o recolhimento de R$ 50 para o fornecimento de serviços médicos. O pagamento dos salários atrasados seria quitado em três parcelas.

O TRT e o MPT fizeram outra proposta com piso salarial de R$ 1.942,00 e reajuste de 4,5% para outros salários.