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Grupo RBJ de Comunicação,
18 de abril de 2024
Rádios

Após queda no primeiro ano da pandemia, microcrédito apresenta recuperação em 2021 e deve crescer 20% em 2022

Economia

por Guilherme Zimermann

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O reaquecimento da economia brasileira após a retração sofrida durante a pandemia impactou positivamente o mercado de microcrédito. De acordo com dados do IBGE, o PIB, que encolheu 3,9% em 2020, cresceu 4,6% em 2021. A expansão do microcrédito foi ainda maior, de 24% segundo levantamento da Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (ABCRED), entidade que reúne 33 Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) que atuam no setor e projeta crescimento de 20% em 2022.

Em 2021, as associadas liberaram R$ 858,4 milhões. O valor havia sido de R$ 691,4 milhões em 2020 e de R$ 768,9 milhões no ano anterior. “O setor de microcrédito amadureceu diante do cenário de dificuldades e superou a crise com crescimento”, diz Pedro Ananias, consultor técnico da ABCRED, que também detectou crescimento de 13% no número de clientes ativos. A quantidade total de operações realizadas, porém, ainda é inferior ao patamar visto antes da pandemia. Em 2021 foram 164 mil operações de crédito e, em 2019, pouco mais de 188 mil. A ABCRED, porém, estima um crescimento de 20% nos valores liberados em 2022.

Eleito em 2021 como o terceiro melhor do mundo no ramo das microfinanças, o catarinense Banco da Família apresenta números que comprovam a tendência. Nos dois primeiros anos da pandemia, a instituição que atua nos três estados do Sul do Brasil, cresceu 26,16%, concedendo R$ 224,2 milhões em crédito em 47.937 operações, impactando 191.748 pessoas. Com sede em Lages, o Banco da Família projeta para 2022 um crescimento de 25%.

O gerente da agência do Banco da Família em União da Vitória, Fernando Caxambu, comentou que para todo o Estado do Paraná, desde junho de 2018, já foram concedidos R$ 15,4 milhões em crédito para 3.317 operações, impactando positivamente 13.268 pessoas.

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Entre os vários setores da economia que o Banco da Família impulsiona está a área habitacional. No Paraná são R$ 5,1 milhões direcionados para construção, compra e reforma de casas, sendo R$ 137, 1 mil para a região de Palmas. Ouça no player abaixo:

Fonte: Assessoria/Banco da Família

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