Alunos e instrutores do Aeroclube de Francisco Beltrão relatam uso de raio laser contra as aeronaves

Alunos e instrutores do Aeroclube de Francisco Beltrão relatam durante essa semana o uso de raio laser contra as aeronaves que sobrevoavam a cidade. Pilotos e alunos que fazem aulas noturnas tiveram que driblar o feixe de luz que era direcionado para as cabines dos aviões.

Apontar raio laser para cabines de aeronaves traz sérios riscos à aviação, pois dificulta a visão dos pilotos em momentos sensíveis do voo, como aproximação e pouso.

Conforme Mateus Bett, instrutor de voo, quando se trata de instrução de novos pilotos o risco é ainda maior, como é o caso da grande maioria dos voos em Francisco Beltrão.

O feixe de luz pode causar cegueira instantânea, visão ofuscada e até mesmo lesões mais graves, como queimaduras na retina, que incapacitam o piloto a realizar as manobras com segurança.

No Brasil, a brincadeira de mau gosto é crime tipificado no artigo 261 do Código Penal, que prevê reclusão de dois a cinco anos.
O repórter Marcelo Marcos foi até o Aeroclube de Francisco Beltrão e conversou com os instrutores sobre o assunto, confira: