Advogado analisa situação do Ciruspar sudoeste após promessa de readequação nos repasses pelos municípios
Operador do direito também rechaçou mais uma vez a ideia de terceirização dos serviços no consórcio regional
Saúde
por Marcelo Marcos
Foi promovida nesta semana uma audiência na comissão mista orçamento não congresso nacional sobre a situação de repasses para o SAMU, pois há a preocupação de que em caso de não haver uma repactuação dos valores repassados, o serviço pode parar. O debate contou com a presença de deputados federais, senadores, representantes do governo federal, do consórcio intermunicipal de Urgências e Emergências do Sudoeste do Paraná (Ciruspar).
Segundo dados apresentados no encontro, os consórcios que gerem o SAMU estão há quase 9 anos sem receber reajuste dos valores repassados pelo Governo Federal. Com isso, os municípios arcam com a maior parte dos valores para garantir o funcionamento dos serviços. A defasagem chega perto de 60%.
Recentemente um acordo com os trabalhadores do SAMU sudoeste pactuado após rumores da possibilidade de paralisações. A nossa reportagem buscou informações para saber de como está a situação do SAMU aqui na região nos últimos dias. Conforme Alan Andreassa, advogado do Sintrasaúde e que também representa a classe dos trabalhadores do SAMU a situação de recursos para o Ciruspar ainda é delicada.
Andreassa rechaçou mais uma vez a ideia de terceirização dos serviços no consórcio regional.