Acusado de matar policial militar em Passo Fundo é preso no Paraná depois de cinco anos
Segurança
por Evandro Artuzzi

Um homem de 29 anos, acusado de latrocínio no Rio Grande do Sul, foi encontrado e preso em Nova Tebas, na região central do Paraná, nesta quarta-feira (22). O foragido teria participado do assassinato de um soldado da Brigada Militar na cidade de Passo Fundo (RS). O crime oconteceu no fim de um baile na madrugada de 7 de setembro de 2014 e, desde então, o mesmo encontrava-se foragido. Além da morte do policial Ricardo Rocha de Almeida, outras duas pessoas ficaram feridas.
![[Grupo RBJ de Comunicação] Acusado de matar policial militar em Passo Fundo é preso no Paraná depois de cinco anos — Soldado da Brigada Militar, Ricardo Rocha de Almeida, foi morto com um tiro na cabeça. Foto: Arquivo RSNorte](https://rbj.com.br/wp-content/uploads/2020/01/not_201409071898155831_g.jpg)
Na época dos fatos, duas pessoas foram presas, um suspeito foi morto pela polícia e o quarto envolvido teria fugido para o Paraná, onde passou por várias cidades. Antes de Nova Tebas, onde foi preso, o acusado morou em Coronel Vivida, segundo informações da ALI (Agência Local de Inteligência), da Policia Militar.
De acordo com o Sargento Rondineli Gruntowski, responsável pelo Núcleo de Inteligência da 3a Companhia de Coronel Vivida, em 2019 após diligências em conjunto com o Serviço de Inteligência da Brigada Militar, foi descoberto que o acusado estaria morando em Coronel Vivida. Entretanto, durante as buscas a polícia acabou descobrindo que o mesmo já havia mudado de cidade e também de região. Novas diligências foram realizadas, sendo descoberto que o homem estaria escondido no interior de Nova Tebas, onde foi localizado e preso nesta semana.
Conforme a PM, ele estava usando documentos falsos para dificultar a identificação, bem como teria usado os filhos, de 2 e 4 anos, como escudo durante a abordagem policial. O mesmo encontra-se recolhido na Cadeia Pública de Manoel Ribas aguardando remoção para o Rio Grande do Sul. A prisão foi feita com apoio de policiais do Batalhão de Guarapuava.